Você sabe o que é e para que serve a junta homocinética? A peça é uma das principais responsáveis pela transmissão da velocidade do diferencial para as rodas.
Isto é, o seu funcionamento é bem simples, assim como sua manutenção. Mas pela sua importância, os cuidados com a peça são bem essenciais.
Afinal, são essas juntas quem possibilitam que a força do motor chegue até as rodas. Quer saber como isso acontece? Então continue a leitura e saiba tudo que precisa sobre a junta homocinética.
O que é e como funciona a junta homocinética?
Primeiramente, precisamos esclarecer o que é e como funciona a junta homocinética. Em suma, ela é a peça que liga o semieixo da transmissão ao cubo da roda.
Assim, ela fica responsável por fazer a tração, o que auxilia na transmissão de força para a roda, mesmo em condições diferenciadas.
A junta homocinética é composta por um sistema de rolamentos esféricos, que a ajudam na hora de variar a posição do eixo da roda. Desse modo, elas permitem que a transmissão da rotação, de acordo com a variação de ângulo. Sem elas, as rodas travariam, ou mesmo perderiam tração em condições que não fossem adequadas – elevações, declives na via ou buracos.
Tipos de junta homocinética
Ao todo, podemos citar três tipos principais de junta homocinética. Você sabe quais são? Confira a seguir:
Junta Fixa e Junta Deslizante
São as juntas usadas nas extremidades do eixo, e basicamente, tem a mesma função. O que muda entre elas é o tipo de movimento em relação ao eixo.
Na primeira, junta fixa, ela trabalho entre o eixo homocinético e o eixo da roda. Já a deslizante trabalha entre esse eixo e o câmbio.
Ela também tem um design adaptado para ajudar no movimento axial, o que possibilita o uso de diferentes tamanhos de eixo homocinético e formas de movimentação.
Junta Deslizante tipo VL
Já a deslizante do tipo VL são modelos diferenciados de juntas, atendendo algumas necessidades específicas em alguns veículos.
Assim, carros com tração traseira, por exemplo, apresentam uma suspensão com esse tipo de junta.
Junta Deslizante tipo Tripóide
Por fim, ainda temos a deslizante do tipo tripóide. Aqui, a diferença está nas esferas que compõe a peça. Elas são assentadas nos encaixas da tripeça, e vão apoiadas em rolete, o que ajuda na diminuição do atrito.
Desse modo, a peça anda garante um ângulo maior de operação, além de um maior deslocamento axial do eixo homocinético – transmissão de torque.
A importância da peça
Sendo assim, é possível notar que a junta homocinética desempenha um papel bem importante para o funcionamento do veículo.
Afinal, sem ela, a transmissão de força do motor para as rodas não aconteceria de forma eficiência, interferindo no seu funcionamento.
Ou seja, em caso de avaria ou falha na homocinética, toda energia produzida pelo motor não iria alcançar o eixo, impedindo a movimentação do seu carro.
Com isso, é importante que você realize sempre a manutenção preventiva das juntas. Segundo fabricantes e especialistas, o ideal e que isso aconteça entre 5 mil e 10 mil quilômetros rodados.
Por que e como realizar a manutenção da junta homocinética
Não só pela importância da peça, como também pela possibilidade de afetar outros componentes, a manutenção da junta homocinética é fundamental.
Isto é, em caso de falha, é comum que esse elemento acabe também danificando peças próximas e outras partes da suspensão. Assim, os gastos com uma simplesmente manutenção podem evitar que você tenha que gastar muito mais em um conserto.
Para isso, o ideal é saber identificar os sinais de defeito. E como fazer?
Identificando defeitos na homocinética
Em primeiro lugar, fique atento aos sinais do carro. Ruídos, barulhos ou condições diferentes de dirigibilidade podem ser sinais de uma junta quebrada ou danificada. A falta de lubrificação é uma das causas de problema na peça.
Além disso, o ideal é sempre adquirir uma peça de qualidade, que não vá quebrar com pouco tempo de uso. Outro detalhe que pode te ajudar aqui é realizar o alinhamento e centragem quando realizar a troca das juntas.
Manutenção preventiva
Por outro lado, se prevenir é sempre o ideal. Com uma manutenção preventiva, você consegue identificar com muito mais facilidade a presença de problemas na peça.
Assim, antes mesmo de uma falha ou defeito, o motorista pode se prevenir, trocando uma junta homocinética já gasta.
Dentre outras dicas, você também pode:
- manter a geometria original da suspensão;
- aplicar o torque recomendado ao carro;
- cuidar dos coxins do veículo.
- fazer a cambagem caso necessário;
- manter uma boa lubrificação da peça e não reutilizar a graxa ou a coifa
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